Economia
Haddad diz que meta do déficit zero depende da evolução da economia e aprovação de medidas no Congresso
Haddad afirmou que o governo está otimista com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, disse, nesta sexta-feira (22) em São Paulo, que a meta do governo em zerar o déficit primário neste ano vai depender da evolução da economia e da aprovação de medidas encaminhadas ao Congresso Nacional.
"É o que eu sempre falo: hoje, a meta é uma lei. O resultado não depende só de fixar na lei o que você quer. Depende de um esforço do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em proveito do equilíbrio de contas", disse o ministro, em entrevista concedida no início da tarde.
Apesar disso, Haddad afirmou que o governo está otimista com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano. “Nós estamos prevendo 2,2% [de crescimento], mas alguns atores do mercado já estão projetando um cenário ainda mais benigno. Já há economistas muito sérios falando em 2,5%. Então, há uma especulação sobre um crescimento maior do que projetado pelo governo. Isso ajuda na arrecadação, naturalmente”, afirmou.
O ministro também falou, durante a entrevista coletiva, sobre o bloqueio de R$ 2,9 bilhões do Orçamento de 2024 em gastos discricionários (não obrigatórios), anunciado pelo Ministério do Planejamento. Para Haddad, os resultados estão próximos do esperado pelo governo federal.
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