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Cigarro eletrônico é ainda mais prejudicial que o tradicional, alerta otorrinolaringologista
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Cigarro eletrônico é ainda mais prejudicial que o tradicional, alerta otorrinolaringologista
Campos ressalta que mesmo tendo parado de fumar, a lesão pulmonar acompanha a pessoa pelo resto da vida, sendo necessário o uso de medicação de uso contínuo
Foto: Kruscha/Pixabay
Populares entre o público jovem, os cigarros eletrônicos têm causado preocupação porque levam a um quadro de pneumonite. Esse é o alerta feito pela otorrinolaringologista Érica Campos em entrevista a Rádio Metropole nesta segunda-feira (16). "Essa é uma inflamação do pulmão e pode deixar sequelas permanentes e irreversíveis", explica a médica.
Campos ressalta que mesmo tendo parado de fumar, a lesão pulmonar acompanha a pessoa pelo resto da vida, sendo necessário o uso de medicação de uso contínuo. "Alguns pacientes deixaram de praticar esportes, por exemplo, porque já não tem a mesma capacidade pulmonar", menciona.
Para a otorrinolaringologista, o cigarro eletrônico está longe de ser algo inofensivo. "Prefiro que meu paciente não fume nada, mas se tiver que fumar alguma coisa, prefiro que seja o cigarro tradicional do que o vape", conclui Érica Campos.
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