Editorial
Briga entre Lava Jato e PGR não vai acabar bem, avalia MK
Âncora da Metrópole comentou os principais assuntos do dia e as manchetes dos jornais
Foto: Matheus Simoni/Metropress
Mário Kertész comentou na manhã de hoje (30) a troca de farpas entre a Procuradoria-Geral da República (PGR) e membros da Operação Lava Jato, após suposta interferência do chefe do Ministério Público Federal (MPF), Augusto Aras. Ele pediu acesso a toda base de dados que a operação reuniu no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba, local que foi a origem da maior investigação anticorrupção. Entre os dados de interesse, citou bases eleitorais, relatórios de inteligência financeira – os RIFs, do Coaf -, informações sobre doleiros, quebras de sigilo de e-mails, entre outros.
"Está um negócio feio. O PGR está brigando feio com o pessoal da Lava Jato, achando inclusive que estão querendo melar a Lava Jato de qualquer jeito. O negócio não está brincadeira. É uma briga que não vai acabar bem", avaliou MK.
O âncora da Metrópole comentou ainda a saída de empresas gigantes do Facebook, como Starbucks, Coca-Cola, Diageo e Unilever. As empresas anunciaram que pretendem suspender suas propagandas em algumas plataformas de mídia social como protesto contra a falta de ação contra "discurso de ódio" nessas redes, como supremacistas brancos e movimentos neonazistas.
"Até hoje tem gente que acredita nisso, que os brancos são superiores? Eu queria saber em quê, como, quando e de que maneira. Só se for em maldade, perversidade e sacanagem, porque no resto, não venham com essa história não. Depois são pessoas de Deus, 'sou cristão' e 'oh, meu Deus'. Coitado de Cristo, que pregou tanta coisa bonita e vê o nome dele, em nome dele, ser feita tanta miséria em nosso país", declarou Mário Kertész.
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