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MK critica fala de Bolsonaro sobre portadores de HIV e lamenta falta de sensibilidade de políticos

Editorial

MK critica fala de Bolsonaro sobre portadores de HIV e lamenta falta de sensibilidade de políticos

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész também lamentou a morte do ator Kirk Douglas, aos 103 anos

MK critica fala de Bolsonaro sobre portadores de HIV e lamenta falta de sensibilidade de políticos

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Metro1 no dia 06 de fevereiro de 2020 às 09:07

Em comentário na Rádio Metrópole, na manhã de hoje (6), Mário Kertész comentou o atual panorama político brasileiro e a distância dos representantes dos três Poderes da realidade do país, citando a fala de Bolsonaro sobre os portadores de HIV.

"Presidente, faça o seguinte, eu sei que não sou ninguém na vida pra dar uma sugestão ao senhor... Mas feche logo, acabe com os políticos, fique só o senhor de político aí, ditador do Brasil, acabe com todas as Câmaras e Assembleias. Ia sobrar um bocado de dinheiro. Ainda mais que os nossos políticos, na sua grande maioria, não têm a menor sensibilidade para o que o povo está passando. Continuam ganhando bem, tendo muitas vantagens, fazendo viagens internacionais... O que é uma maravilha! Parece que o Brasil é um país rico que tá com dinheiro sobrando", ironizou. "Isso dá um pouco de tristeza. Um pouco não, muita. Porque é um discurso tão canalha esse, de que vamos acabar com a corrupção. A corrupção tá aí, na cara de todo mundo, o tempo todo! 'Vamos estabelecer os bons costumes e a moral', mentira! 'Brasil acima de tudo', depois dos Estados Unidos!", acrescentou.

MK ainda lamentou "profundamente" a morte do ator Kirk Douglas, aos 103 anos. Ao mencionar filmes que contavam com o artista no elenco, MK relembrou "Glória Feita de Sangue", de 1957, dirigido por Stanley Kubrick.

"Esse filme realmente é um soco que a gente recebe de dureza e realidade da canalhice humana, que aliás eu acho que a canalhice nossa é uma das maiores características do que se convencionou chamar de ser humano. Porque de humanos nós não temos nada. Somos canalhas, corruptos e violentos, contidos pela lei, por alguma educação, e às vezes não contidos por nada", disse.