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Bolsonaro usa polêmicas como 'forma de ir ganhando tempo', diz MK; ouça

Editorial

Bolsonaro usa polêmicas como 'forma de ir ganhando tempo', diz MK; ouça

Em comentário na Rádio Metrópole, Mário Kertész se mostrou preocupado com a ausência de medidas efetivas, por parte do governo, para melhorar a economia brasileira

Bolsonaro usa polêmicas como 'forma de ir ganhando tempo', diz MK; ouça

Foto: Tácio Moreira / Metropress

Por: Metro1 no dia 06 de agosto de 2019 às 08:41

Diretamente da Califórnia, nos Estados Unidos, Mário Kertész falou sobre os principais assuntos do noticiário nacional e internacional, em comentário na Rádio Metrópole, hoje (6). Kertész lembrou a reabertura da votação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, prevista para a tarde de hoje, e se mostrou preocupado com a ausência de medidas efetivas, por parte do governo de Jair Bolsonaro, para melhorar a economia brasileira. Para MK, as declarações polêmicas do presidente são uma forma de "ganhar tempo" enquanto nenhum projeto é implementado.

"Essa tensão comercial entre a China e os Estados Unidos fez com que a bolsa no Brasil caísse 2,5% e o dólar chegasse pertinho dos R$ 4. Enquanto se discute um bocado de coisa, as medidas para melhorar a economia ou diminuir o número de desempregados até agora não tiveram efeito. (...) O presidente Bolsonaro esteve mais uma vez na Bahia, em Sobradinho, e disse que tem preconceito com governador ladrão. Mas não disse se existe algum que ele saiba, que viu... Então fica uma coisa muito genérica. Mas a verdade é a seguinte: enquanto o presidente chama atenção, aparece no noticiário, vocês já repararam? Ele sai todo dia do Palácio da Alvorada, para na porta, para dar entrevista. E sempre cria uma coisa, um fato, e com isso não se discute muito a economia, a falta de progresso do país, a diminuição do desemprego. É uma forma de ir ganhando tempo. Tomara que ele ganhe tempo e resolva, e não ganhe tempo e somente fique nisso", opinou.

MK também citou os massacres ocorridos no último final de semana, nos estados norte-americanos do Texas e de Ohio. "Aqui nos Estados Unidos os massacres continuam, e o presidente Trump, como solução, propõe pena de morte para quem ele chama de monstros. Mas pensar em restrição ou diminuição do número de armas, ou da facilidade com que se compra armas aqui nos Estados Unidos, nem passa pela cabeça dele, de jeito nenhum. Isso é que é complicado, não é?", analisou.

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