Cidade
Museus e espaços culturais da Prefeitura vão permanecer fechados na fase 2 da reabertura
Previsão é que equipamentos só reabram a partir da fase três da retomada das atividades
Foto: Divulgação
Mesmo com o início da fase dois da retomada das atividades, que permite a reabertura de museus, galerias de arte e centros culturais, os equipamentos administrados pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult) e Fundação Gregório de Mattos (FGM) irão permanecer fechados.
Assim, não irão reabrir agora a Casa do Carnaval, no Pelourinho, a Casa do Rio Vermelho - Jorge Amado e Zélia Gattai, no bairro de mesmo nome, e os espaços Carybé das Artes e Pierre Verger de Fotografia, ambos no Porto da Barra, nos fortes de São Diogo e de Santa Maria, respectivamente. Esses equipamentos são geridos pela Secult.
A Casa do Benin, no Pelourinho, a Biblioteca Edgar Santos, na Ribeira, e os espaços do Boca de Brasa também continuarão com a programação presencial suspensa. Esses equipamentos são geridos pela FGM, responsável também pelo Teatro Gregório de Mattos e o Espaço Cultural da Barroquinha, ainda fechados.
"Os museus que administramos usam de forma intensa recursos de mídia digital e audiovisual, além de realidade virtual. É isso, inclusive, que ajuda a tornar esses equipamentos pioneiros na Bahia e atraentes para o visitante do mundo inteiro. Essas características tecnológicas de quase absoluta interatividade dos acervos inviabilizam a reabertura desses espaços agora na fase dois da retomada, em função das regras estabelecidas no protocolo setorial", explicou o titular da Secult, Pablo Barrozo.
O protocolo setorial estabelece, por exemplo, a proibição de obras, exposições e filmes interativos, assim como a realização de apresentações ou performances interativas ou que estimulem o contato ou a redução do distanciamento mínimo entre as pessoas. Também proíbe a exibição de filmes ou vídeos em espaços fechados, a fim de minimizar o risco de transmissão da Covid-19.
Os espaços geridos pela Secult só devem reabrir a partir da fase três da retomada, quando, a depender da evolução do novo coronavírus da cidade, espera-se que o protocolo para o setor seja flexibilizado, em uma nova etapa.
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