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Perito da família de Adriano diz que não há sinais claros de tortura
Talvane acredita que seja necessário pelo menos mais um mês para a conclusão do laudo complementar
Foto: Reprodução
O médico legista Talvane de Moraes foi contratado pela família do ex-capitão Adriano Magalhães na Nóbrega para acompanhar o exame necroscópico complementar do ex-PM feito por peritos oficiais no Instituto Médico-Legal do Rio (IML). Ele disse ontem (21) não ter visto sinais aparentes de tortura no corpo. Moraes ressalvou, no entanto, que nem sempre sinais deste tipo são visíveis e que o cadáver já havia sido muito manipulado anteriormente.
"Os exames foram feitos pelos peritos oficiais e eu fiquei acompanhando. Os sinais de tortura nem sempre são visíveis. Há tortura psicológica e há tortura física que pode deixar ou não marcas. Não deu para perceber nenhum sinal [de tortura]. As condições também não eram ideais, já que o corpo já havia sido muito manipulado. Estava embalsamado e sem os órgãos internos", disse o médico.
Talvane acredita que seja necessário pelo menos mais um mês para a conclusão do laudo complementar.
Adriano Magalhães da Nóbrega morreu no último dia 9, após uma troca de tiros com PMs do Bope da Bahia, na cidade de Esplanada, no Norte do estado.
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