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Ministério Público de SP denuncia motorista de Porsche por homicídio doloso e lesão corporal

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Ministério Público de SP denuncia motorista de Porsche por homicídio doloso e lesão corporal

A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público, que também pediu a prisão preventiva para evitar que o empresário influencie as testemunhas

Ministério Público de SP denuncia motorista de Porsche por homicídio doloso e lesão corporal

Foto: Reprodução/TV Globo

Por: Metro1 no dia 29 de abril de 2024 às 11:38

Atualizado: no dia 29 de abril de 2024 às 11:38

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou, nesta segunda-feira (29), Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista de Porsche pelos crimes de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima pela morte do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana.

No dia 31 de março, ele estava a mais de 150 km/h quando colidiu com o veículo do motorista de aplicativo. A denúncia foi apresentada pela promotora Monique Ratton, que também pediu a prisão preventiva para evitar que o empresário influencie as testemunhas. 

Agora o caso segue para o Tribunal de Justiça de São Paulo, que vai decidir sobre a prisão preventiva. Em nota, o Ministério Público afirma que a promotora se manifestou a favor da decretação para evitar que o denunciado, como já fez ao longo das investigações, influencie as testemunhas.

De acordo com a Promotoria, o denunciado ingeriu álcool em dois estabelecimentos antes de dirigir o veículo naquela noite. "A namorada e um casal de amigos tentaram demovê-lo da intenção de dirigir, mas o condutor ainda assim optou por assumir o risco. A vítima que ia no banco de passageiros do carro de luxo teve ferimentos gravíssimos, ficando na UTI por dez dias, com perda de órgão [precisou retirar o baço]", citou a promotoria, que também relembrou que o denunciado só se apresentou à autoridade policial 36 horas depois da colisão.

Inquérito

Na semana passada, a Polícia Civil concluiu o inquérito, indiciou Fernando e pediu sua prisão preventiva — assim, cabia ao Ministério Público de São Paulo decidir se o denunciaria, arquivaria o processo ou solicitaria novas diligências.